O futebol brasileiro foi tomado por treinadores estrangeiros nos últimos anos, mas o Grêmio não seguiu essa tendência. Tanto é que o clube não conta com um técnico de fora do país há 19 anos.
O último estrangeiro a comandar o Tricolor foi Hugo de León, ex-zagueiro e ídolo do clube. Em 2005, após o rebaixamento, o campeão mundial dirigiu a equipe nos primeiros meses do ano, deixando o cargo em 20 de abril daquele ano, depois de uma derrota por 3 a 0 para o Fluminense, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Após a demissão, De León encerrou a carreira como treinador.
Como o último técnico estrangeiro da história gremista até o momento, De León acumulou 21 partidas no comando da equipe, com 8 vitórias, 6 empates e 7 derrotas, alcançando um aproveitamento de 47,6%. Além disso, o time marcou 30 gols e sofreu 27 durante sua passagem.
Desde então, o Grêmio realizou 20 trocas de técnicos, todas envolvendo profissionais brasileiros. Em 2025, entretanto, a tendências de treinadores nacionais deve mudar para o Grêmio, já que o clube tem negociações com um treinador técnico português de renome, segundo antecipou a reportagem do Gremistas.
Quais foram os técnicos estrangeiros na história do Grêmio?
Ao longo de seus 121 anos, o Grêmio teve oito treinadores estrangeiros, sendo seis deles antes dos anos 2000. No século XXI, além de Hugo de León, o clube também contou com o uruguaio Darío Pereira, que comandou a equipe em 2003. Porém, não obteve sucesso: foram 8 partidas, com apenas uma vitória, 2 empates e 5 derrotas, segundo dados do site Grêmiopédia.
Os técnicos estrangeiros do Grêmio
- 2005 – Hugo de León (Uruguai) – 21 jogos
- 2003 – Darío Pereira (Uruguai) – 8 jogos
- 1987 – Juan Mujica (Uruguai) – 24 jogos
- 1954 – László Székely (Hungria) – 31 jogos
- 1951 – Alfredo González (Argentina) – 15 jogos
- 1942 – Ricardo Díez (Uruguai) – 12 jogos
- 1913 – Bruno Schuback (Alemanha) – 1 jogo
- 1909 – Wilhelm Kallfelz (Alemanha) – 9 jogos