Por ser gremista e, supostamente, estar tendo postura desrespeitosa em posts nas redes sociais, o jornalista e repórter da Rádio Gre-Nal, Cesar Fabris, foi vetado pela assessoria do Inter de participar das coletivas virtuais pós-jogo contra o Esportivo, no sábado.
Ao site UOL Esporte, Fabris deu a sua versão do acontecimento e revelou ter ligado para o presidente colorado Marcelo Medeiros para entender o veto:
“Eu nunca fiz nenhum tipo de brincadeira em entrevista coletiva. Nunca fui desrespeitoso com nenhum profissional do Internacional. Tanto que, depois do ocorrido, que eu fiquei sabendo, recebi os prints das conversas, liguei para o presidente do Inter, Marcelo Medeiros, que prontamente me atendeu. O presidente pediu desculpas pela instituição e disse que iria tomar providências, porque isso não poderia acontecer”, colocou.
Fabris reforçou que nunca provocou “diretamente” o Inter e que suas brincadeiras são direcionadas ao colega de emissora e colorado Carlos Lacerda.
Em apoio ao repórter, a Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos – ACEG soltou esta nota oficial:
“A ACEG se solidariza com o repórter da Rádio Grenal, César Fábris, que teve sua participação negada na coletiva do técnico do Internacional, Eduardo Coudet, após a partida com o Esportivo, em Bento Gonçalves.
O pedido de veto partiu da assessoria do clube. O motivo seria porque Fábris é declaradamente gremista.
Precisamos lembrar, neste momento, que vivemos em um estado democrático.
Repórteres colorados e gremistas participam de coletivas e coberturas dos dois clubes, sempre com respeito mútuo e profissionalismo, como deve ser.
Lamentamos o cerceamento ao profissional e também a postura de sua emissora, em concordar com o veto por parte da assessoria do clube.
A Aceg não vai se furtar de lutar pelo direito de seus associados.
Alex Bagé
Presidente”, diz a nota.