Na última terça-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) admitiu o erro de arbitragem ocorrido durante a partida entre Corinthians e Grêmio. Segundo a entidade, a equipe do VAR, incluindo o árbitro Wilton Pereira Sampaio, falhou ao não marcar um pênalti favorável ao Grêmio. Como resultado, a CBF decidiu afastar Wilton e sua equipe por tempo indeterminado para se submeterem a um processo de reciclagem.
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Durante este período de reciclagem, a equipe estará fora das escalas de jogos. A medida visa assegurar que a equipe se atualize e previna falhas semelhantes no futuro.
Importante ressaltar que, apesar do erro, a CBF afirmou que nenhuma ação adicional será tomada em relação ao resultado da partida em questão.
Novas medidas legislativas visam transparência no VAR
No cenário político, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) solicitou e recebeu aprovação para uma audiência pública na Comissão do Esporte do Senado para discutir questões relacionadas ao VAR. O árbitro Wilton Pereira Sampaio foi convidado a participar. Portinho é relator de um projeto de lei (PL 5.926/2019), que propõe a criação do Programa de Transparência dos Árbitros Assistentes de Vídeos e de Áudios no futebol brasileiro.
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A proposta, se aprovada, permitiria que vídeos e áudios analisados pelo VAR fossem publicados em tempo real, dando a todos os interessados, incluindo clubes e torcedores, uma visão clara e imparcial das decisões tomadas. Essa não é a primeira vez que a questão é levantada – um requerimento similar já foi apresentado pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) após a partida entre Santos e Goiás, válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, quando ocorreu um erro de arbitragem na parte final que beneficiou o Santos.
Em ambos os casos, a CBF reconheceu os erros e está se esforçando para manter a integridade e a justiça no esporte, o que torna essas sugestões legislativas relevantes para o futebol brasileiro.
Com informações: UOL
