Em sua primeira coletiva na temporada de 2020, Renato Portaluppi falou sobre alguns temas polêmicos que marcaram as últimas semanas do Grêmio. Em resumo, ele garantiu que o vestiário está saudável, sem crise, mesmo após os episódios de demissões de funcionários, a irritação de Kannemann e a recente nota da assessoria de Jean Pyerre sobre a lesão.
“Está tudo bem, antes mesmo da minha chegada. Agora melhor ainda. Está tudo 100% no Grêmio, às mil maravilhas. O presidente estava me informando das decisões que o clube estava tomando. Eu sou empregado do clube, não tenho que entrar no assunto. Mas é normal. Nas empresas de vocês (jornalistas) não tem trocas e saídas toda hora? Nem por isso os chefes precisam explicar as razões”, considerou.
Sobre as demissões, que envolveram nomes de peso na comissão técnica como os preparadores Rogério Godoy e Rogério Dias, Renato lamentou por considerarem seus “amigos pessoais”, mas amenizou a forte coletiva de Kannemann, que citou “raiva” pelas saídas.
“Está tudo no controle, é a maneira dele. O Kannemann é nosso pitbull, dentro e fora de campo. Ele interpretou de forma errada as decisões. Achou que era uma coisa e não era. Já conversei com ele, está tudo certo”.
Jean Pyerre
Renato também foi perguntado sobre a nota da assessoria de Jean Pyerre, que indicou que houve um erro no diagnóstico da lesão muscular na coxa ainda em setembro do ano passado.
“Quanto à nota do Jean, não quero entrar nisso. Conversei com o grupo e com ele, vou dar alguns conselhos para ele. Pode ter certeza que, em breve, ele estará treinando. É importante, já nos ajudou e continuará”.
Nesta segunda-feira, o Gremistas.Net publicou uma entrevista exclusiva com o meia, que deu a sua versão sobre os últimos acontecimentos.
Já incorporado novamente ao clube e com o comando do grupo desde segunda, Renato vai comandar o time nesta quarta-feira, 20h, na Arena, contra o Caxias, pela estreia do Gauchão.